Poemas -> Amor : 

Acende a última noite

 
Acende a última noite
Do meu pesadelo
Apaga a escuridão
Do meu medo
E mostra-me a luz do dia.
Toma conta da minha força
Destrói a minha imagem
E constrói o que sou
Fora deste mundo
Que criaram para mim.

Ilumina a minha vontade
Com a ténue luz da verdade
Onde os instintos mesquinhos
Da nossa realidade
Tornam negros os desejos
Da alma branca.

Ama-me com a maior
Simplicidade que possas conseguir
E faz-me sentir
Que sou apenas mulher
E que tu és o caminho
Por onde quero ir.

Toma conta de mim
Meu amor,
Não me deixes continuar a lutar
A favor desta corrente
Onde me querem amarrar.

 
Autor
MariaSousa
 
Texto
Data
Leituras
1024
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
3 pontos
3
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Junior A.
Publicado: 10/04/2007 20:14  Atualizado: 10/04/2007 20:14
Colaborador
Usuário desde: 22/02/2006
Localidade: Mg
Mensagens: 890
 Re: Acende a última noite
Pena que poucas assim desejam,
Por isso há-de se eternar teu queres,
Por mais ténue que seja a linha da verdade,
Dela se dá o amor e paz que todos almejam
Assi, de todo o desejo que descreves,
Há-de ter o amor, há-de cessar a saudade.

Mui bueno Poetisa.

Enviado por Tópico
cleo
Publicado: 10/04/2007 20:20  Atualizado: 10/04/2007 20:20
Usuário desde: 02/03/2007
Localidade: Queluz
Mensagens: 3731
 Re: Acende a última noite
Um pedido que se espera ser aceite...
E que linda forma de o fazer... em poesia!
Decerto que não ficará indiferente;)

És sempre tão simpática comigo e eu nem sempre tenho oportunidade de retribuir, mas o tempo é pouco e os afazeres são imensos...

Beijo

Enviado por Tópico
Tália
Publicado: 11/04/2007 11:53  Atualizado: 11/04/2007 11:53
Colaborador
Usuário desde: 18/09/2006
Localidade: Lisboa
Mensagens: 2489
 Re: Acende a última noite
Será tão dificíl simplesmente amar?
Será tão dificíl entenderem que querermos ser simplesmente mulheres?
A simplicidade está no juntar de duas mãos e ficarmos apenas assim...
Está lindo o teu poema...
Beijo
Tália