Morre outra noite em tristonha agonia.
Mil pingos de chuvas caem, incertos.
Relva farta em  líquidos prediletos
Aguardando o amanhecer de outro dia.
Para o poeta é tudo  poesia:
Rios, riachos, até os desertos;
As simples transformações dos insetos
Rompendo as crisálidas com maestria.
Tudo majestoso e motivação.
Pega do papel, caneta na mão
Para proveito próprio e seu  pretexto.
Assim o parto de seu filho texto,
Soneto vindo em imaginação
Parecido  uma reza, uma... Oração!
                
Gyl Ferrys