Poemas : 

Presságios

 
Ó, Homem terrível no crime e na virtude!
Tu que comeste daquele pomo proibido
E que foste expulso do Paraíso por tua atitude...
Ah, pobre Aquiles Que tiveste o calcanhar ferido!

Ó, Édipo, que extinguiste o próprio Pai,
Que desposou levianamente a mãe Jocasta
Assim, sem olhos, acabaste com tua casta
Já que a prole sucumbiu em mesmo ai!

Ah, Homem miserável! Maldito pela História!
Tens nas faces as fauces do fogo Hefesto!
Sempre caminhaste em caminho incorreto
Na busca fútil da fama,
da fortuna e da glória!

Rompeste as mais imponentes torrentes,
Derrubaste de Roma todas as fronteiras
E puseste nos teus as mais espessas correntes
Através de Cícero com a tua língua altaneira!

Ó, Homem desgraçado, condenado e vil!
Saibas tu que do áureo olho que tem o dia
Virá a chama que lhe consumirás a vida...
De bilhões de ti, reafirmo, restarão pouco mais de... Mil!


Gyl Ferrys

 
Autor
Gyl
Autor
 
Texto
Data
Leituras
218
Favoritos
1
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
10 pontos
2
0
1
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Paulo-Galvão
Publicado: 20/11/2023 15:43  Atualizado: 20/11/2023 15:43
Usuário desde: 12/12/2011
Localidade: Lagos
Mensagens: 1176
 Re: Presságios
Olá Gyl,
Ai sim, vai ser tudo queimadinho , não pelo inferno, que esse há muito anda por aqui, mas até entender que o poder de saber que na pomo provou, é saber viver sem querer ser mais.
Boa reflexão.
Paulo