Sonetos : 

Sei de amor, coisa amada, ou não soubesse

 
Sei de amor, coisa amada, ou não soubesse
Que no teu desamor amo e desamo,
E essa luz que vejo desaparece,
Antes de poder dizer-te que te amo.

Sei dum peito forte que se enfraquece,
A cada simples vez em que te chamo,
A verdade que o tempo empalidece,
Num coração que bate por engano.

Sei da vida, da morte, do meu quase
Ser, erguido e desprovido de base,
Ou nada sei e escrevo aqui à toa…

Ou tudo o que sei cabe numa frase,
Talvez numa palavra que ressoa,
A tal que faz sorrir, mesmo que doa.

14 de Março de 2014


Viriato Samora

 
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ViriatoSamora
 
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