[Amor Em Gotas]
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Gosto de revirar minhas cartas
fazem verter meu sangue em forma de poesia!
Sentir o algodão da linha na minha pele
Costurar meu corpo na vã certeza que meus dias se encerram nas minhas entranhas
com a passagem do tempo deslizando em reflexos de ti
[dentro de mim]
Me faz bem o silêncio agudo
Interrompido apenas pelos caos de um poema antigo
-onde tenho tantos amores que cabem no canto mais vermelho do meu coração.
O amor em gotas
o aroma do chá de morangos
o moinho e o catavento
-giram a vida
enquanto isso, uma borboletinhas cor de cereja
rabisca o dia [com pincéis de luz]
por detrás dos meus olhos
E o céu continua lindo!
Tão lindo que dá vontade de ser nuvem... e ir!...]
Ro Fontana
Obrigada, Kappo querido!
Sua voz deu vida a minha poesia!
Gratidão!
Beijinhos de luz em seu coração que eu tanto gosto...!
"DESCEM OS LOBOS À ALDEIA"ღ🐺╭✿
Descem os lobos à aldeia
Em noite de lua cheia
Uivam ferozmente
Fecham-se as portas, as janelas das casas
Com medo da alcateia, quando na verdade
Fechamos as portas à vida
Às gentes que nos pedem ajuda
Somos egoístas, maus de caráter
Temos medo de tudo e de todos
E não é dos lobos
Sente-se o cheiro da lenha a arder
Das lareiras cheias de gente ou vazias do nada
Se tiver de morrer, morro de pé
E não subjugada a mentes hipócritas
Falsas com o coração de pedra
Pessoas que fazem as coisas
Ou dão com segundas intenções
Maldosas e muitas vezes ignorantes de si próprias
Que gostam de humilhar e escravizar os outros
Descem os lobos da serra à aldeia de noite
À chuva, ao vento
Ficam as marcas na neve,como punhais
Que deixam feridas no peito e na alma.
Perdemos o respeito
A liberdade
E somos devorados
A culpa não é dos lobos
🐺ღ╭✿ ♥🗡️
Isabel Morais Ribeiro Fonseca
Tons Azul [Do Teu Céu]
Trouxe-me o vento
o toque mágico dos teus dedos
A acarinhar os vértices
dos meus [mais secretos] desejos
Em delicadas mandalas de cristal
Inundo-me do azul palidamente suave
No sorriso da lua
-mar revolto e chuva solta ao vento
Sei-te amor
A acarinhar os meus sonhos
No aconchego das nuvens
O perfume dos lírios
Os papéis de carta
As carícias do teu sorriso
Sussurros fora do tempo
-no perfume doce das pétalas de uma flor
[Teus os meus lábios criam asas]
E eu sei de cor
o sabor dos teus lábios nos meus
quando tu dizes que me ama
Ro Fontana
[Filtro dos Sonhos]
Encanta-me
o suave bailado
incandescente do amanhecer
Onde os sonhos despertam
nas notas do teu perfume
-Cortina de pétalas tecida [em sonhos ] em versos
num poema de amor ao som do sino dos ventos
A saudade bordada de tênues lembranças do teu sorriso
As flores de mel
acariciadas pelo toque da brisa [que soprava doce]
Sorrisos entrelaçando amores
-No aroma de incenso flutuam sonhos e poesias
O sorriso que nasce nos teus olhos
O toque mágico dos teus dedos
O sabor do licor de cerejas
A inspiração em silêncio
que transforma-se em versos para o meu Amor
-uma página em branco [nas carícias dos ventos]
Ro Fontana
-Aos 9 dias maio de 2017.
-[Re-inventando infinitos [meus].]
[...Preciso regar as flores do deserto!]
Um algodão doce, uma asa de anjo, uma música
e a fita azul que trouxe o cheiro do amor antigo
lembranças em cinza
e vermelho
[outras até sem cor]
O coração dilacerado e uma infinidade de silêncios
hoje eu preciso regar as flores do deserto!
[e as guardo no silêncio que abraça minha poesia]
Nos meus lábios um beijo frio
na lâmina do teu sorriso
nas cicatrizes antigas
os meus olhos de silêncios
[que sabem tolher poemas]
rasga as pálpebras e sangra a pele
onde o dia cega a escuridão
Arde-me ainda o teu beijo nos lábios que te recuso.
[faz-me falta algo mais que o teu corpo]
p.s
Eu respiro você...
[Você sente______¿ ?]
Por Ro
[Do Que Chamei De Amor]
[Do Que Chamei De Amor]
Longínquo e desajeitado
Um verão que não volta mais
Anula em mim a promessa feita
Causando um arrepio [vadio] em minha pele
Empunhando em riste o sabor amargo do silêncio
[Engana-se a solidão!]
Não há desejos, como não há estrelas no céu
Há uma chuva forte a espalhar as aflitas letras de um poema frio
Há uma tempestade na noite que se vestiu de céu
Explodindo cores e chuvas
Calo tudo o que há em mim
Meu sorriso é nostalgia
Sopro minhas dores na neve das páginas em branco
Em limalhas de luz quase derretidas
Chamo teu nome [que aprendi soletrar em silêncio]
Grito com meu olhar as mentiras que gostas de ouvir
Refletidas em vazios espelhos
Por entre paredes feitas de giz
.
Por Ro
💘 SE EU MORRER ANTES DE TI
Se eu morrer antes de ti
Não chores meu amor
Quero que rias, que rias muito
Que te lembres de tudo que fomos
De tudo que sentimos, que fizemos
Que nos amámos, que vivemos
Que chorámos juntos
Mas se quiseres chorar, chora meu amor
Mas não culpes ninguém, muito menos Deus
Olha para o sol, a lua, a chuva, as flores
Sejam elas rosas, camélias orquídeas
Estarás a olhar para mim meu amor
Sempre que quiseres falar comigo
Ouve o canto dos pássaros, o vento
O barulho das ondas do mar
A chuva a cair no teu rosto
Saberás que sou eu meu amor
Por isso não chores, limpa as tuas lágrimas
Olha para o jardim que nos plantámos
Essas lindas flores que são os nossos filhos
Criaturas lindas que eu tanto amo
Recorda todos os momentos de felicidade
Vividos por nós foram tantos meu amor
Apesar de muitos sonhos terem voado
Não me arrependo de tudo que vivi contigo
Se eu morrer antes de ti meu amor
Por favor não chores meu anjo
Terei morrido feliz.
💘🌹
O meu corpo é feito de livros
paginas lidas de grande sentimento
💘💘🌹
Isabel Morais Ribeiro Fonseca
QUANDO EU ME FOR EMBORA
QUANDO EU ME FOR EMBORA
Quando eu me for embora, levarei comigo
a madrugada e de meu pai, suas mãos rudes,
com que moldava, a golpes incisivos,um tronco
frágil
insubmisso, sempre em sentido vertical.
De minha mãe, não esqueço, a ternura que mandava, disfarçada,
por entre o pão suado e a manteiga. Assim cresci.
Quando eu me for embora, também não esquecerei, os luares
que percorri, envolto em ti, sem precisar de
leito. Assim cresci.
Mais tarde, pouco mais, hei-de lembrar-me daquilo que não fiz.
Mas quando eu me for embora, é porque morri, cá dentro,
por não saber cuidar de ti, amor-perfeito.
arfemo
Estou triste, desiludida e cansada 🌹
Estou triste, desiludida e cansada
Das dores que me castigam
O corpo e a alma
Das injustiças, de tanta falsidade
E a hipocrisia do ser humano
De ver as pessoas a viver de aparências
De ver tanta desigualdade
Entre ricos e pobres
De ver tanta maldade, que fazem às crianças
De tanta incompreensão no trabalho
Das falsas promessas dos nossos governantes
De conviver com pessoas egoístas
Maldosas fúteis e inúteis
De ver prosperar a impunidade
A nossa justiça é cega
De ver tanto sofrimento, no abandono dos velhos
De tanto desamor, entre pais e filhos
De ver tanta falta de fé e de esperança
De ver portas fechadas para quem mais precisa
Que mundo é este em que nós vivemos?
Lavo a minha alma triste
Num terror latente
De gelado mar de tanta desilusão.
🌻🌹
Isabel Morais Ribeiro Fonseca
"TROVOADA MINHA"🌻👒
O vento sopra
E chega de repente
Como uma trovoada
Nada pode prendê-la
Nada pode impedi-la
Nada pode sufocá-la
A minha alma
É como uma casa assombrada
Com paredes desbotadas
E lembranças perdidas
A chuva foi aumentando
Com a neblina de um nevoeiro
Intenso como o corpo perdido
Que quer refazer as forças
Regando as folhas
E as flores soprando a brisa
E bebendo as minhas culpas
Como veneno
Que seca o meu coração
Escrevendo as minhas cartas
O meu começo o meu caminho
Do silêncio desta noite e desta trovoada.
👒
👒🍂🌻
Isabel Morais Ribeiro Fonseca