Eis-me como Thomas Jackson, muralha,
Onde o peito escreve a sangue as memórias
Das minhas façanhas mais irrisórias;
Poucas, se a memória me não falha.
Acentos em palavras ilusórias,
Vírgulas de paixão por onde calha,
Não há parágrafo a esmo que me valha,
Tudo o mais que ouvirdes, pois, são histórias.
Acode o cérebro mata-borrão,
Seca o tutano que de mim se esvai
Nas tábuas do meu Monte Sinai…
Incautos da guerra e da vida, olhai!
Dentre vós a muralha foi ao chão;
Cá dentro bate morto o coração.
09 de Março de 2010