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; existem preces que jamais serão repetidas

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1476

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; gritas as cores do silêncio símiles às orquídeas dos campos sem fim

3

1363

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; aqui jaz a minha imagem

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1658

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;às arrecuas pelo tempo parando aqui e ali juntam-se cidades

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1340

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; não te saberei tapar por completo das noites neste outono

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1110

10

; as nuvens cobrem meu peito teu

3

1037

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; ruem pelos outonos os pavores dos ventos norte

3

1100

5

; a esta hora percorro o caminho pelas estações

3

1219

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;assim seja o mundo fechado num punhado de ruas

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1166

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; veio o vento pela manhã

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1041

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,algures, tardiamente

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1798

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; uivam algumas alcateias por entre árvores que se refugiam

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1245

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; velar-te-ei afugentando algumas rajadas inexistentes

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985

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,do mar nem vê-lo

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1296

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,sem sementes de papoulas nas mãos

2

1276

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; levanto-me da terra que me aquiesce

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1219

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… silêncios (17 novembro 2015 02:29)

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941

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; não desiste o vento de aplainar presença

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955

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; ruem pelo tempo subitâneo dias noites onde me perco

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1131

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1543

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; é-me estranha a imagem da estrada que começa

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1175

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,lábeis crenças

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1239

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,noites, porque não dias inacabados?

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1454

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; perambulam ventos pelo olhar que se fixa

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965

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,e chovem estrelas

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1462

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; sobrevivas as manhãs debatem-se os contornos dos dias

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870

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… subitâneo (26 de novembro de 2015 02:45)

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1154

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,e se o tempo parar

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1013

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,quando o mundo renasce de pernas para o ar

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1190

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,que jaza o poema

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928

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,as palavras esquecidas

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1351

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,escrevo contra o que me lembro

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983

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,sombras em desassossego

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957

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1095

3

,haverá sempre mais uma maré

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999

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,todos pensamentos obnóxios

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935

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,já nem sei, ou desejo saber

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1239

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,do silêncio da tua voz que abafa

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878

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; esqueço a cor das romãs dentro de mim

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Com.

; existem preces que jamais serão repetidas

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; aqui jaz a minha imagem

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; gritas as cores do silêncio símiles às orquídeas dos campos sem fim

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1363

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; é-me estranha a imagem da estrada que começa

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1175

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; não te saberei tapar por completo das noites neste outono

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; veio o vento pela manhã

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1041

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; não desiste o vento de aplainar presença

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955

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; levanto-me da terra que me aquiesce

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1219

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;assim seja o mundo fechado num punhado de ruas

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1166

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,com que outros incham

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,lábeis crenças

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1239

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,do mar nem vê-lo

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,desenha-me um som

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1424

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; a esta hora percorro o caminho pelas estações

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1219

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; sobrevivas as manhãs debatem-se os contornos dos dias

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,sem sementes de papoulas nas mãos

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1276

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,finjo-me como um louco

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; ruem pelo tempo subitâneo dias noites onde me perco

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1131

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; esqueço a cor das romãs dentro de mim

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1000

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,e chovem estrelas

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1462

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,noites, porque não dias inacabados?

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1454

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; perambulam ventos pelo olhar que se fixa

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965

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;às arrecuas pelo tempo parando aqui e ali juntam-se cidades

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1340

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,a sombra do castanheiro dança ao vento

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1863

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; uivam algumas alcateias por entre árvores que se refugiam

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1245

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; as nuvens cobrem meu peito teu

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1037

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; velar-te-ei afugentando algumas rajadas inexistentes

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985

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… silêncios (17 novembro 2015 02:29)

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; ruem pelos outonos os pavores dos ventos norte

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1100

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,quando o mundo renasce de pernas para o ar

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1190

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,as palavras esquecidas

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1351

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917

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Fede o corpo moribundo

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925

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,as orquídeas renasceram em flor

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,que jaza o poema

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928

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,disfarçam-se alguns outros

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… subitâneo (26 de novembro de 2015 02:45)

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,ténues formas de ramos quebrados

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1063

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,abana os ventos

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,quer o ser redimir-se, jamais as cores

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,a sombra do castanheiro dança ao vento

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1863

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,algures, tardiamente

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1798

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; aqui jaz a minha imagem

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1658

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1543

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; existem preces que jamais serão repetidas

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17

,finjo-me como um louco

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1465

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,e chovem estrelas

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,noites, porque não dias inacabados?

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1454

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,desenha-me um som

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; gritas as cores do silêncio símiles às orquídeas dos campos sem fim

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1363

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,as palavras esquecidas

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1351

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;às arrecuas pelo tempo parando aqui e ali juntam-se cidades

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,do mar nem vê-lo

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1296

8

,sem sementes de papoulas nas mãos

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1276

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,disfarçam-se alguns outros

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; uivam algumas alcateias por entre árvores que se refugiam

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,lábeis crenças

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,já nem sei, ou desejo saber

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; levanto-me da terra que me aquiesce

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; a esta hora percorro o caminho pelas estações

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,do silêncio da tua voz que abafa

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,quando o mundo renasce de pernas para o ar

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; é-me estranha a imagem da estrada que começa

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;assim seja o mundo fechado num punhado de ruas

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,abana os ventos

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,as orquídeas renasceram em flor

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… subitâneo (26 de novembro de 2015 02:45)

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,federá sempre

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,com que outros incham

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; ruem pelo tempo subitâneo dias noites onde me perco

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; não te saberei tapar por completo das noites neste outono

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; ruem pelos outonos os pavores dos ventos norte

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,quer o ser redimir-se, jamais as cores

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,ténues formas de ramos quebrados

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,geme a ondulação

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; veio o vento pela manhã

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; as nuvens cobrem meu peito teu

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,de que interessa, se é a voz que me dói?

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20 de abril 2015 16:58

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; sobrevivas as manhãs debatem-se os contornos dos dias

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917

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Fede o corpo moribundo

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,que jaza o poema

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,que me interessa se é noite ou dia

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,todos pensamentos obnóxios

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935

2

,as garrafas de gin vazias

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… silêncios (17 novembro 2015 02:29)

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941

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; não desiste o vento de aplainar presença

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955

9

,sombras em desassossego

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957

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; perambulam ventos pelo olhar que se fixa

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,e agora que ambos estamos na mesma página

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,escrevo contra o que me lembro

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; velar-te-ei afugentando algumas rajadas inexistentes

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,guarda o que a minha vista já não alcança

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,vibram anémonas

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,pelas noites morrem estrelas

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,haverá sempre mais uma maré

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; esqueço a cor das romãs dentro de mim

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,os ecos teimam em repetir-se

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,e se o tempo parar

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,de que interessa, se é a voz que me dói?

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; as nuvens cobrem meu peito teu

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; veio o vento pela manhã

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,ténues formas de ramos quebrados

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1063

4

,geme a ondulação

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1063

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,quer o ser redimir-se, jamais as cores

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1

1095

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; ruem pelos outonos os pavores dos ventos norte

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1100

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; não te saberei tapar por completo das noites neste outono

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1110

10

; ruem pelo tempo subitâneo dias noites onde me perco

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1131

7

,com que outros incham

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… subitâneo (26 de novembro de 2015 02:45)

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