Poemas, frases e mensagens sobre realidade

Seleção dos poemas, frases e mensagens mais populares sobre realidade

Procuro o significado

 
PROCURO O SIGNIFICADO

Para o passar das horas
procuro o significado
Palavras me vêem à mente
Trazendo-me sempre o mesmo recado.
Há ainda um Amor orvalhado
E uma saudade premente
Sei porque choro,
Só não sei porque me entrego
No frio dos meus dias
Nas minhas manhãs sombrias.

Ficam as palavras, que não me deixam só
São minha realidade, meu Universo
São o sabor da Vida,também a poeira o pó
Que deposito no fazer de cada verso.

Pó para onde meu corpo escorrega
Já me deixo ir,de mim faço entrega.
É esta a minha realidade.
No passar das horas, este tempo me pega
Me leva p'ra onde não há regresso
Só a saudade!
Então estrelas serão minha companhia.
A ti Vida já nada te peço
Já tão pouco te pedia?!

rosafogo
 
Procuro o significado

O silêncio que dói

 
O silêncio que dói
 
Tem prova tão difícil
Que chegamos a pensar:
Que não vamos ser aprovados!
Perdemos a força, ficamos débeis
A dor é tão profunda que até
O silêncio dói, dói...,

É nessa hora que Deus entra
Em ação, quando procuramos
Respostas e não encontramos.

Somos como uma flor no seu
Jardim, quando uma pétala cai
Ele refaz, regando – nos com
O fertilizante da fé.

Alimentando o nosso coração,
Renovando as nossas forças.

Foi assim, na cruz,
Ele foi coberto de silêncio e dor!
Coroado com espinho.
Pelo caminho da paixão...
Deixou as marcas da dor
Do seu sangue de puro amor!

Mary Jun
Mar/31/18

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O silêncio que dói

Livro

 
Livro

Estou pensando em um livro escrever
Mas nem sei sobre o que vou falar
Mil histórias eu tenho para contar
E qual é a melhor não consigo saber

Não dá ibope falar só da realidade
Então, melhor talvez seria mistério
Mesmo um assunto não levado a sério
Poderá ser lido mais do que a verdade

No mundo há quem acredita em tudo
Qualquer coisa se pode muito vender
Pois vendem remédio pra emagrecer

Mas eu penso diferente, contudo
Se algo inverídico eu for publicar
Com certeza, os leitores vou alertar.

jmd/Maringá, 11.03.20
 
Livro

A Folha em Branco

 
A Folha em Branco
 
A Folha em Branco

Um dia igual a tantos outros:
um amargo de boca que me queima
os lábios e esvazia o peito.
A fala é simplicidade no labirinto:
amar a quem não ama, sem esperança,
expropriado de tudo.
Sou a porta, entreaberta.
Como posso existir na penumbra dos meus sonhos?
Sou velho, de face enrugada.
Tu resplandeces!
Aura flamejante!
O mundo cai a teus pés,
como eu caí aos teus.


Neno
 
A Folha em Branco

Em absoluto !

 
 
Em absoluto!

Mar que vens chegando
e na areia te espraiando
qual será o teu segredo?

Que nunca tragas o degredo
para os meus dias de inferno!

Maria
Cascais (Guincho), 24 Março 2019

- Simply Red - Say You Love Me -
 
Em absoluto !

Doces Mentiras

 
Doces Mentiras
by Betha Mendonça

Supondo haver mentira doce,
Creio na doçura das palavras,
Creio que sejam verdadeiras,
Creio no que quero ser verdade.

Como crente e apaixonada,
Nego questionar os cernes,
Os antes, durante ou depois...

Vinculo e ajusto a realidade,
Ao tamanho de meus sonhos,
Sejam ínfimos grãos de arreia,
Ou infinitas galáxias inteiras!
 
Doces Mentiras

Sonhos são realidades!

 
Sonhos são realidades!
 
Trago sonhos!
Trago tantos sonhos!
Sonhos vazios de nadas
Sonhos amigos sem asas
E sonhos, de solidão.

Trago sonhos!
Trago tantos sonhos!
Sonhos densos de ilusão
Outros guardados estão
Dentro de um botão
E sonhos,
trago sonhos
que me querem dar a mão.

Trago sonhos!
Trago tantos sonhos!
Sonhos ocultos que me seduzem
Sonhos cativos que me atropelam.

Trago sonhos!
Trago tantos sonhos!
Sonhos ébrios e cansados
sonhos desejados
e sonhos, adormecidos
nos caminhos longos e mágicos.

Trago sonhos!
Trago sonhos pelo chão!
E sonhos livres
no rosto afável de um clarão
trago tantos sonhos
sonhos partidos noutra dimensão
que vêm sempre comigo
todos eles
amarrados á paixão!
 
Sonhos são realidades!

Lágrimas da alma

 
Lágrimas da alma
 
Lá fora um clarão.
Aqui, – dentro de mim
Uma escuridão...
Como nuvens carregadas
Prestes a partir-se!
Chove no meu ser, levada,
A não esconder - negar.
O que já está no meu olhar,
No meu olhar a gotejar!

Mary Jun

Imagem Google
 
Lágrimas da alma

Menina Realidade em tempos sombrios

 
Viram.
Tempos sombrios virão.
Não pela ode apocalíptica
De malfadada crença
Não pela mão da doença
mas pela realidade.

Virarão.
Revirarão os olhos pela descrença
Na fé que se extinguirá
Na contramão ou tiro no pé
Da falta de esperança.
Dura. Nua. Raquítica.

Numa beleza sincerocídia
De comprovação inequívoca
Do seu histórico
dados racionais
Da nossa falta de fé.
De pé.
Atenta. Com olhos tristes
Vazios.
Acostumados a dor
Sem brilhos.
Acostumada à realidade.
Pura. Crua. Esquelética.

Não viram.
Viraram a casaca das suas escolhas
Realistas. Mistas.
Em suas conquistas.
Que trocariam por ver
Sentir. Sorrir.

Mas, viram? Tempos sombrios virão.

Marcos Raul de Oliveira
25/03/21 5:31
 
Menina Realidade em tempos sombrios

Poesia ao raiar do dia

 
Dos desnortes que se passam em agudo sonido,
Não, não "olvido",
apenas afasto!
O reverbero deste distante passo
rodopiante, ébrio e errante
onde tropeço o traço.

Zunem os fonemas em entrelaço,
neste insano espaço,
que brilha ao fim da noite tardia.

Mas, a vida vem e me afasta,
convida para ver, ser,
beber um vinho
ao amanhecer
apreciar o caminho
caminhar ao mar,
sonhar um dia novo,
ver as ondas em rebeldia.

Pergunto-me:

-Isso também não é poesia?

Mudo,
me respondes
com tua boca
à minha boca
ao nascer do dia:

-Não tema, viver é um grande poema!

E solta, flutuo em uma nuvem de paz e harmonia
no céu de tua boca que por dentro de mim sorria...
 
Poesia ao raiar do dia

DONA DO MEU VIVER

 
DONA DO MEU VIVER
 
Quem é esta que surge de minha alma?
Que se fez raiz e cresce a cada dia...
Nasce como um ser, dona do meu viver.
Tu vives em mim, moras no meu coração.
Nas minhas fantasias...
Mortos ressurgem,
Flores brotam,
Paixão torna-se amor,
A solidão tem companhia,
Nas trevas tem luz.
Sou menina, moça, mulher;
Sou pássaro, voo de um extremo a outro...
Às vezes quero libertar-me de ti;
Ah, mas a saudade logo vem,
Tu imperas na minha alma com fulgor.
Tornando-se mais forte que eu,
Dominas meu ser,
Possuí-me em qualquer lugar e hora...
Como os amantes no ápice da paixão.
Ora és como um bom vinho, transborda alegria...
Ora és como a morte, transborda a dor sentida no âmago.
Ora és como unguento que perfuma a vida de um fino olor!
Tu és minha própria vida:
Vida, que dá vida aos meus sentimentos POESIA!

05/05/2014
 
DONA DO MEU VIVER

Periferia de mim

 
Periferia de mim
 
Circunscrevo-me à periferia de mim
ao subúrbio da minha aura de tão gasta
precária é a bolha que me protege
do submundo da minha fragilidade

Julguei-me imune ao arrabalde da agonia
Subestimei a dor contígua ao mal alheio
Dentro de mim ficou o peso da ironia
De um destino traçado num céu sem freio

Afinal, é atingível o disfarce do poeta
De carne e osso a sua vulnerabilidade
Um ponto fraco, um medo que o acometa
Ter de algum dia enfrentar a realidade

Maria Fernanda Reis Esteves
50 anos
natural: Setúbal
 
Periferia de mim

Sobre a Realidade

 
Sobre a Realidade
 
Sobre a Realidade
by Betha Mendonça

A realidade é feita de pés descalços em chãos frios colados na neve. É claridade da luz em rostos que pedem a penumbra das nuvens a voar sem destino. É o tino ante a vontade do desatino, tal sino que desperta do sono que não se quer acordar. É a visão do que deve ser quando os olhos desviam para o que (quem sabe) pode ser.

Real é o dito papável, mas o quê mais palpável que a mão a agarrar o vento e dele aspirar e provar o improvável, só pela força do pensamento? Ver cavalos selvagens a galopar pelos pastos, enquanto unicórnios dourados iluminam os campos.

A realidade é um rei tirano que obriga a gente a agir de acordo com o politicamente correto, com regras preestabelecidas por uma eminência parda má; olhos de águia e nariz adunco, que sem misericórdia leva as pessoas a agirem sob as regras impostas até mesmo ao coração.

É um cercado de arame farpado que circunda e prende os sonhos, para que
eles não se rebelem, e, tomem conta de tudo e causem desordem no cotidiano das pessoas.
 
Sobre a Realidade

PARABENS FILHA

 
Hoje eu parei para escrever,
Alguma coisas assim para voce.

No dia em que voce nasceu
Vinda do amor de seu pai e eu
Um lindo presente que o senhor nos deu
A realidade de um sonho meu

E quando voce chorou,
Deus me ensinou uma nova canção.
Seus olhos de um anjo pequeno,
Coisas que de mim não saem.

A primeira vez que me chamou de mãe
É de alegria que meus olhos choram
Meu pequeno anjo que agora me fascina.
Para mim voce será sempre minha menina.

Filha onde voce vai,pode não sobrar um lugar para sua mãe,
Mas tenha certeza que vou sempre estar
Perto de voce onde quer que vá.

Não quero ser sua dona,
Isso é so um cuidado de mãe,
Filha eu TE AMO.

Música de Rick e Rener.
Feliz aniversario minha filha querida.
 
PARABENS FILHA

Deus vem

 
Deus vem
 
Às vezes olhamos para os lados,
Mas estamos tão fadados
Que pensamos:
Não vou conseguir, suportar!
O fracasso parece nos acompanhar...
São tantos os percalços.
Mas onde irei eu me esconder?
Ainda bem que existe alguém que tudo vê.
É nessa hora que olho para o alto
Ali está o meu socorro.
Deus vem, vem, me socorrer!

Mary Jun
 
Deus vem

ENTRE MINHA CASA E CRETA

 
ENTRE MINHA CASA E CRETA

Numa esquina descoberta
Entre minha casa e Creta,
Um labirinto instalado,
Circunscrito, limpo,
Arrumadinho...

E as portas se abrem
Para brilhantes salões nobres
Com seus ricos comes e bebes
E seus confrades falastrões

Outros portais dão em jardins
Enclausurados e enormes
De pássaros multiformes
Cobertos de plumagens esnobes
Eles não trinam, não voam...
Enfeitam...

A mão passeia,
Sobrecarrega-se de arestas
E se abre, em frestas
Derramando-me visões
Em fileiras
De pedras de dominós

E eu escapo um instante
Destes corredores
Convenientes, agradáveis
Contorcidos em elegantes nós
E me aconchego aqui
Nesta bagunça abstrato-concreta
 
ENTRE MINHA CASA E CRETA

Véu de Maia

 
O que é real?
E o que é conseqüência?
Envolto na luminosidade dos teus trapos
Estão cuidadosamente escondidas
As lacunas do ser.
A luminosidade do dia que cega
Ofusca o breu noturno
Que indaga aos meus olhos:
È real o que se pode ver?

Intangível véu de serenidade,
Impalpável véu de segurança.
Equilibrando o caos numa balança
Que pesa a medida entre o bem e o mal.

Castigo ou herança?
Qual o verdadeiro propósito
Do afago das sensações?

Até hoje o principal triunfo dela-
Maia-
É separar-me de você,
Fracionar o elo da vida
Em pequenas partes independes de si,
Que guerreiam incessantemente
Para alcançar e sobrepujar o outro.
Como fração insignificante do universo.
Não nos permite perceber que o bem que lhe faço
Faço a minha própria existência.

A “irracionalidade” da natureza
Mostra-nos que a peça é parte do todo
Assim como o todo é parte da peça
Teatral ou mecânica,
Visceral ou trivial.

Para transpor-te
Vale a velha máxima
Se teu olho te faz tropeçar arranca-o.

Baseado no livro "O Mundo como Vontade e Representação" Arthur Schopenhauer.
 
Véu de Maia

TREM DE SUBÚRBIO

 
TREM DE SUBÚRBIO

Noite. Por essas vias baldias
De neons nublosos e vermelhos
Través espelhos cegos, insinceros
A riscarem reflexos revelhos
Um relho delírio me ocorre
De tanto sacode esse trem parelho

Não. Não nego sonhos a rodarem trilhos...
Só procuro, do dia, legítimos rastilhos
Brumas dos rebrilhos da manhã perdida
A diluírem empecilhos da jornada
N’um chorrilho de luzes frias e castas
De realidade vasta, arrelia e intacta...
 
TREM DE SUBÚRBIO

À Vida (Tua frieza)

 
À Vida (Tua frieza)
 
À VIDA (TUA FRIEZA)

Tua frieza aumenta o meu desespero
E diminuí a minha esperança a metade
Já morre meu coração no peito,e espero
Que sinta o doce morrer leve da saudade.

Deixo-me levar, à Vida não peço ajuda!
Afronto, enfrento a sua dura realidade
Ao meu destino não há sorte que acuda.
Tudo o que agora me resta é a saudade.

Mal te vi, tão breve e tão pouca!
Que tudo ao meu redor, já escurece.
Trago sombra no olhar como o de louca.

E já do que fui nem lembro mais agora
Só o coração ainda bate e até parece,
Que veio p'ra ficar!? Mas eu, vou embora!

rosafogo
 
À Vida (Tua frieza)

TOCANDO O CHÃO

 
TOCANDO O CHÃO
 
TOCANDO O CHÃO

Hoje sou a solidão

Porque tantos erros fizeram assim

Nas passadas incertas

Perdi o caminho seguro

Restaram pedras, galhos secos, o escuro

A vida foi-se como água entre os dedos

E restou um vazio gelado

A saudade do passado

Hoje sou a solidão

Que invade rindo de mim

Zombando da minha busca fracassada

Que a cada dia me deixava cansada

Apostando em amores bandidos

Cheio de ilusões, tolices, sonhos falidos

Hoje sou a solidão

Porque não aprendi a tocar meus pés no chão

Apenas entre nuvens caminhei

E nesse vôo tão alto desabei

Descobrindo que amar de verdade

Acontece quando se acorda pra realidade
 
TOCANDO O CHÃO