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DOIS OLHARES [SONETO]

 
 
Amar: verbo pronunciado no infinito
Em tempos que a sintaxe não domina,
Traduz em cada gesto a dor divina
Para além do sentido, escrito e dito.

É força que resiste ao tempo adverso,
Bússola, barco em mar que se transforma,
Rio que mesmo em pedra se conforma
E nasce eterno em cada novo verso.

Quando um olhar o outro reconhece
E criam juntos a mesma esperança,
Tecem um fio que sempre permanece

Em nós que a alma move em sua dança.
Amor: substantivo que não desvanece
É força eterna que nunca se cansa.


Souza Cruz

 
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