Rá-ta-ta-ta-ta-ta-ta-ta-ta-ta!
Rezava assim Luísa no purgatório,
Nunca o esforço foi alvitrado inglório,
Não tem preço a vida e a morte é barata.
Herói assim foste, sem auditório
que ouvisse o fogo da tua cantata,
Nem tombando o boche visse em cascata;
Da terra és filho simples, não simplório.
Lá nos pântanos onde te perdeste,
De novo grande num corpo faminto,
Suserano das balas, dos canhões…
Ferida a guerra a quem sobreviveste,
Sabe-se lá se por teu doido instinto,
À História Milhais deste, Milhões.
28 de Maio de 2010