Numa carta de amor reza-se assim:
Querida, que me mata a tua ausência,
Guardo da tua boca eloquência,
Dos cabelos aromas de jasmim.
Com o teu corpo pasma-se a ciência,
De formas desenhadas sobre mim,
E teus olhos deleitosos enfim,
Quão devem à alma a pureza da essência…
Amor, quanto de mim vai nesta carta,
Por ti escrita, a ti endereçada,
Perdoa-me a mentira assim cantada…
Maior mentira foi por ti gerada,
Mais uma, ridícula que se farta,
Beijos. Nunca teu. Raio que te parta!
01 de Setembro de 2009